Parto como quem chega
Deste porto que foi meu abrigo
E esperança
Do porto que me tornei.
Sou gaivota e peixe, nó e corda,
Água e barco.
Parto como quem chega.
Partida e chegada,
Sempre, o mesmo porto.
Sempre, a mesma dor.
Deixo este porto carregada de rosas
E chego a mim,
Aonde nenhum navio nunca chegará,
Pois nem eu sei onde fica.
Silvana Pimentel Batista
Nenhum comentário:
Postar um comentário