domingo, 2 de janeiro de 2011

Sangue das Rosas


Não foi o sangue das rosas,
Foi esta solidão de rainha,
Que me inquieta,
E me faz desejar carinhos na alma.

Solitude de universo,
Castrado.
Não esqueças que cada frase é um ato.
Ato e desato amores passados.

Ontem fui louca.
Sentir ciúmes daquilo que não é meu...
Mas era um desejo fundo,
Tão fundo,
Que cortou minha mão.
Enquanto todas as rosas do mundo,
Se reuniam em congresso,
Para entrarem na minha casa.

Quero escrever,
 Poemas e atos proibidos,
Neste seu corpo,
Que tem cheiro de Deus.

3 comentários:

  1. A poesia é a filosofia de momentos...Poesia deve ser como tempero, nunca de menos e nem de mais. Deve sempre se encaixar nos momentos de nostalgia. A poesia vivida 24 horas por dia seria como um eterno sonho mas, e a realidade? Onde fica? Pois ambas, realidade e poesia devem caminhar ao longo de nossas vidas. Sua poesia é de grande qualidade! Sucesso.
    Murilo Cesar

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  2. Oi, Silvana!!

    Essa é linda e me parece bem realista. Pois a poesia, na maioria das vezes, traduz seus escritores. Estou certo?

    Beijo!!
    Hugo Valim

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